UM PERFEITO IMBECIL
Não. Não vou falar da polémica frase dita por Rui Moreira, presidente da autarquia do Porto, sobre um jornalista que fez uma pergunta a Taremi. Até porque, isso não é mais do que um fait-divers para entreter a ‘tribo’ do futebol com os debates dos ‘especialistas’ indicados pelos clubes.
O meu ‘perfeito imbecil’ vai para... Vladimir Putin. Sim, também ele presidente, mas da Rússia. O tal que berra, berra, mas está ‘apertadinho de medo’ de perder a ‘operação especial’ que empreendeu na Ucrânia.
Julgava que ia ali ao lado dar um passeio, assustar os ucranianos e regressava. Enganou-se!
Vai daí, resolve, agora, ameaçar com as armas nucleares; mobilizar mais alguns milhares de russos para irem para a Ucrânia fazer ‘aquilo que ainda não foi feito’ e organizar referendos fictícios para anexar partes da Ucrânia como o tinha feito já em 2014.
Sim, o senhor todo poderoso, repito, um perfeito imbecil, desvalorizou a solidariedade do Ocidente e o valor das suas armas, que se juntaram à extrema coragem dos ucranianos que não lhe ofereceram, como ele julgava, o território numa bandeja de prata. Daí que ele esteja em perfeito desespero.
A mobilização, como se viu, gerou uma reação negativa com fuga de milhares de homens da Rússia que não querem alinhar na maníaca decisão de Putin. Ele bem tenta esconder que os seus compatriotas não estão com ele. Mas já não consegue.
O problema é que um imbecil, é sempre um imbecil. E, de uma figura destas temos, sempre, que esperar o pior cenário.
Biden, o presidente americano, disse esta semana nas Nações Unidas que: “Uma guerra nuclear não pode ser vencida e nunca pode ser travada”.
Esperemos que a ameaça de Putin não passe de um bluff. E que ele possa ver, na resistência ucraniana, a firmeza do Ocidente perante tal ameaça