CÂMARA RESISTIU A PROPOSTA "ALTAMENTE ALICIANTE" PARA VENDER ÁGUAS DE GAIA
O presidente da Câmara de Gaia revelou que o executivo que lidera, no início do seu primeiro mandato, "conseguiu resistir à proposta altamente aliciante para vender a Águas de Gaia por 98 milhões de euros, quando esta empresa municipal tinha um passivo de 228 milhões de euros".
"Preferimos sofrer mais e passar um mandato sem grandes realizações visíveis e hoje verificamos que em oito anos de gestão da Águas de Gaia como empresa municipal havia razões para termos na altura uma convicção profunda de que este era o caminho", disse, durante a cerimónia que marcou o acordo de empresa entre a administração da Águas de Gaia, agora presidida por Miguel Lemos, e o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, que desde já garante um aumento da massa salarial em dez por cento, com retroativos a novembro do ano passado.
Eduardo Vítor Rodrigues disse ter ter "muito orgulho nesta empresa municipal e nos seus trabalhadores".