CELEBRAR 50 ANOS DE SORRISOS COM ESPERANÇA NO FUTURO

 “A inclusão não se consegue por decreto, somos nós  que temos de mudar mentalidades”. Esta foi a mensagem de Joaquim Queirós, presidente da  Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Gaia, a 18 de março, dia em que iniciaram as comemorações do 50º aniversário da instituição. Joaquim Queirós colocou o Auditório Manuel Menezes de Figueiredo a refletir sobre a inclusão ao relatar um episódio em que ninguém ajudou uma senhora cega numa passadeira em Santo Ovídio, no dia anterior, o que sensibilizou Patrocínio Azevedo, vice--presidente da Câmara de Gaia. “Senti um murro no estômago”, afirmou, já após receber um quadro com a inscrição ‘50 anos de sorrisos’, que ficará exposto no gabinete do presidente. Antes dos aperitivos, corte de bolo e convívio animado, numa festa que contou com o testemunho de  Rosário Loureiro, diretora-adjunta do Centro Distrital do Porto do Instituto da Segurança Social, Mário Dias, presidente da Assembleia Geral da APPACDM,  lembrou o papel dos dirigentes na maximização dos recursos. E  lançou um repto sério à autarquia para “junto dos agrupamentos avaliar os primeiros dez anos das escolas inclusas”. Apontou ainda as dificuldade em “conseguir planificar a vida destes jovens” e necessidade de “se dar passos mais sólidos no sentido de avaliar para saber o que o município tem  de fazer para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos”. 

Notícia na integra na edição impressa nº 1092