COORDENADORA DA EB1/JI DO MARCO REFUTA ACUSAÇÕES DE PAIS

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06-02-2023 | 16:27 | | |

COORDENADORA DA EB1/JI DO MARCO REFUTA ACUSAÇÕES DE PAIS

Escrito por O Gaiense

Recebemos um comunicado da docente coordenadora Alice Anabela Silva Valente Pinto a propósito da notícia "Pais barraram entrada da EB1/JI do Marco em protesto por melhores condições da Escola", publicada no dia 23 de janeiro de 2023.

A coordenadora "refuta todas as acusações" de que é alvo por parte de alguns encarregados de educação desta escola e afirma que "atua apenas no âmbito das competências que lhe são conferidas por lei e as que lhe são delegadas pela sua Diretora, tendo atuado sempre em conformidade com esta". Alice Anabela Pinto frisa que "cumpre as suas funções com o maior empenho e profissionalismo, a bem de toda a comunidade educativa, privilegiando sempre o superior interesse dos alunos".

Leia o direito de resposta, na íntegra:

"Alice Anabela Silva Valente Pinto, professora e coordenadora EB1/JI do Marco, do Agrupamento de Escolas António Sérgio residente em Vila Nova de Gaia, no seguimento da notícia publicada por esse jornal no dia 23/01/2023 sob o assunto em epígrafe, vem, em sua defesa, de acordo com a verdade dos factos, esclarecer do seguinte:
Foi publicado por esse jornal, que no dia 23/01/2023, pelas 9h, na Escola Básica/Jardim de Infância do Marco, no Candal, alguns pais barraram a entrada aos professores e alunos em protesto por alegada "falta de condições da escola e falta de funcionárias", tendo a polícia sido chamada ao local e desbloqueado o acesso aos portões e referido que para a associação de pais em causa está a postura da coordenadora Anabela Pinto, que "está em negação".

Quanto aos assuntos que se prendem com a atual conjuntura de sucessivas greves, bem como com a postura dos encarregados de educação sobre a alegada falta de condições da escola em que a visada é a coordenadora, importa esclarecer, que a coordenadora atua apenas no âmbito das competências que lhe são conferidas por lei nos termos do artigo 41º do Decreto-Lei nº 137/2012, de 2 de julho, que aprova o regime de autonomia administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré-escolar e dos ensino básico e secundário.

Quanto à sua questionada atuação, no âmbito das suas competências promove e incentiva a participação dos pais e encarregados de educação dos interesses locais e da autarquia nas atividades educativas.

Em abono da verdade, nunca atentou ou violou qualquer dos seus deveres pessoais ou profissionais.

Aliás, a sua postura foi sempre no sentido de salvaguardar o superior interesse dos alunos, pelo que é desconsideração pela sua pessoa bem como pelo seu trabalho as críticas de que tem sido alvo por parte de alguns encarregados de educação, para além de serem infundadas e que podem determinar consequências legais para quem as está a proferir.

Enquanto coordenadora atua apenas no âmbito das competências que lhe são conferidas por lei e as que lhe são delegadas pela sua Diretora, tendo atuado sempre em conformidade com esta.

Dizer ainda, que eventuais problemas de falta de condições da escola, não são da responsabilidade da coordenadora, são reportadas por esta e têm de ser resolvidas pela tutela.

Enquanto coordenadora reporta sempre os problemas que lhe são comunicados.

A conduta de determinados encarregados de educação não é em nada condizente com os deveres de respeito e urbanidade que se devem para com um docente.

A docente coordenadora está como sempre esteve disponível para todos, procurando sempre dar respostas a todas as solicitações que lhe são dirigidas. Todavia, a instabilidade que se vivencia na escola não é da sua responsabilidade.

A coordenadora nunca esteve em negação pela falta do coberto na escola bem como pelo alargamento da cantina, ou outros espaços essenciais, bem pelo contrário, deu sempre voz a estes problemas, tendo já sido iniciadas diligências em anos anteriores, sem sucesso.

Ao invés das acusações deve-se abrir espaço ao consenso e ao diálogo entre a Associação de Pais e a Escola, numa união de vontades e esforços, pelo que da sua parte apresenta total disponibilidade, como é sua prática maneira de ser e estar na profissão.

Resta dizer, que refuta todas as acusações que lhe são dirigidas, e cumpre as suas funções com o maior empenho e profissionalismo, a bem de toda a comunidade educativa, privilegiando sempre o superior interesse dos alunos.

Nestes termos, solicita pelo que requer a V. Exas. em nome da verdade dos factos, e defesa do seu bom nome enquanto docente e coordenadora a publicação deste comunicado.

Vila Nova de Gaia, 1 de fevereiro de 2023

A docente coordenadora

Alice Anabela Silva Valente Pinto"

 

Nota de direção: O jornal O Gaiense tentou contactar a diretora no dia 23 de janeiro, quando acompanhou a situação no terreno. Uma funcionária da escola deslocou-se ao portão para dar conta que a coordenadora da EB/JI do Marco, Alice Anabela Pinto, não ia prestar declarações.