DÉCADAS DE TRABALHO TERMINAM EM FUTURO INCERTO PARA A MAEL
Serem identificadas pelos agentes da PSP de Valadares, para comprovar que estão no posto de trabalho, passou a ser uma rotina diária das funcionárias da empresa Mael - Confeções Têxtil desde o início desta semana. Uma situação inesperada pelas operárias, uma vez que uma grande parte deste coletivo já trabalha na empresa há mais de 25 anos. Sem trabalho e salário Após as últimas funcionárias terem laborado no dia 18 de agosto, nunca mais ninguém abriu o portão da empresa às trabalhadoras. De acordo com as operárias, a empresa mudou de gerência, deixando Manuel Carneiro de ser o proprietário para dar lugar a Nuno Bernardo, do Grupo Real. Contudo, às funcionárias apenas foi feita uma comunicação verbal, sem nunca ter existido qualquer documento oficial. Para além de, neste momento, se virem impedidas de aceder ao seu local de trabalho, têm em atraso o salário do mês de julho e o subsídio de férias. “Por este andar segue-se o salário de agosto”, referiram com poucas esperanças.
Notícia na integra na edição impressa nº 1114.