ESCOLAS DO DISTRITO JÁ SE PODEM CANDIDATAR AO PRÉMIO SONAE EDUCAÇÃO

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11-06-2024 | 15:30 | | |

ESCOLAS DO DISTRITO JÁ SE PODEM CANDIDATAR AO PRÉMIO SONAE EDUCAÇÃO

Escrito por Diogo Ferreira

Pelo segundo ano, o Prémio Sonae Educação vai distinguir projetos inovadores e inclusivos que contribuam para melhorar o acesso e a qualidade da educação em Portugal, em todas as fases do ciclo de aprendizagem. As escolas públicas e privadas do distrito do Porto, bem como as associações que desenvolvem projetos inovadores na área da educação, já têm a possibilidade de se candidatar ao Prémio Sonae Educação, que vai distribuir 150 mil euros pelos projetos vencedores.

Para a edição de 2024, a Sonae decidiu aumentar em 50% o valor monetário do prémio, de 100 mil para 150 mil euros, com o intuito de estimular um maior número de candidatura de iniciativas inovadoras na área da Educação em Portugal e reforçar o número de projetos apoiados.

As candidaturas decorrem até 30 de junho e estão abertas a instituições de natureza privada, com ou sem fins lucrativos, e, pela primeira vez, também a escolas públicas. As entidades podem candidatar-se com um ou mais projetos, mas apenas um poderá ser premiado. No total, o valor do Prémio Sonae Educação será dividido por três ou mais projetos.

O objetivo é premiar projetos que promovam abordagens educativas inovadoras e que, por via da educação, qualificação ou requalificação, contribuam para a mitigação de fatores de desigualdade ou exclusão, fomentando uma sociedade mais inclusiva, capacitada e resiliente.

O júri da segunda edição do Prémio Sonae Educação é composto por Isabel Alçada, professora e membro do Conselho Consultivo EDULOG, João Gonçalves, diretor-geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), Nuno Comando, Head of Incubation, Acceleration & Communications da Casa do Impacto da SCML, Rita Serra, Education Lead da Microsoft Portugal, e João Günther Amaral, administrador executivo da Sonae.

João Günther Amaral, membro do júri e administrador executivo da Sonae, considera que “aa Educação é o mais poderoso elevador social, fundamental para acelerar o desenvolvimento individual e da sociedade, e para combater as desigualdades. As mais de 400 candidaturas da primeira edição mostraram-nos que o Prémio Sonae Educação pode mesmo fazer a diferença no trabalho de organizações essenciais para a melhoria da qualidade do ensino no país". O administrador justifica "por isso, nesta segunda edição, aumentámos o valor do prémio e abrimo-lo a todas as entidades, incluindo escolas públicas, reconhecendo a qualidade dos projetos e o seu potencial de impacto. Desta forma, esperamos continuar a reforçar o nosso contributo para a modernização dos modelos de ensino atuais e para o aumento da igualdade de oportunidades para todos”.

Região Norte tem 2.634 escolas, 32% do total do país

No último ano letivo a região Norte contou com 2.634 estabelecimentos de ensino, dos quais 1.858 públicos e 776 privados. Os números do último ano letivo revelam que estes estabelecimentos representavam 32% do total nacional e repartiam-se por 860 jardins de infância, 1.431 escolas básicas, 95 escolas secundárias, 150 escolas básicas e secundárias, 8 escolas artísticas e 90 escolas profissionais.

NoCode Institute e EKUI venceram primeira edição

Na primeira edição, o Prémio Sonae Educação recebeu mais de 400 candidaturas, tendo distinguido os projetos apresentados pelo NoCode Institute e pela EKUI.

O NoCode Institute concorreu com uma plataforma digital que tem a missão de requalificar e relançar carreiras de profissionais em risco pela economia digital. O objetivo deste projeto passa por democratizar as competências de construção de software através da programação visual.

Já a EKUI (acrónimo para Equidade, Knowledge, Universalidade e Inclusão) é um projeto que visa eliminar barreiras na comunicação linguística. O objetivo é permitir que crianças, jovens e adultos, independentemente das respetivas necessidades especiais, possam universalmente compreender-se uns aos outros. Esta comunicação é concretizada através de uma metodologia de alfabetização e reabilitação inclusiva, que combina quatro formas de comunicação: a gráfica, o braille, a língua gestual e o alfabeto fonético.