EXIGÊNCIA NA BASE DO SUCESSO
Além da direção e funcionários, o grande forno de têmpera de vidro à entrada da filial da Vidraria Central das Devesas, na Rua dos Cruzeiros, em Serzedo, e restante maquinaria de última geração, são o músculo principal que tem contribuído para a progressão e sucesso da empresa gaiense que já soma 55 anos de existência.
O cérebro é Joaquim Moreira, que começou a trabalhar na empresa, então denominada “Sousa, Santos & Soares”, aos 15 anos como empregado e que fez crescer a vidraria com o seu coração e “muito sacrifício”.
Logo aos 23 anos passou a ser um dos donos. “Aquilo que eu fazia só tinha um objetivo. Primeiro, agradar aos três patrões e depois aprender. A empresa começou a ser distinguida porque comecei a pôr a minha experiência e exigência em prática”, acredita Joaquim Moreira. “Quem não for exigente na própria casa, não consegue nem como patrão, nem como empregado”, acrescenta. Em 2003, já como sócio único, assinou a escritura que deu vida ao nome atual.
Certo é que os investimentos sucessivos permitiram à Vidraria expandir horizontes além da sede na travessa José Mariani, nas Devesas, e otimizar a cadeia de produção. “Para quem não tinha nada, imaginem o que é uma pessoa assumir e responsabilizar-se por valores que nunca passavam pela sua cabeça”, refletiu o empresário gaiense no almoço comemorativo com os funcionários e fornecedores, a 28 de março.
Notícia na integra na edição impressa º 1093