FAZEMOS 19 ANOS

O Gaiense
11-05-2021 | 11:06 | | |

FAZEMOS 19 ANOS

Escrito por O Gaiense

Eugénio Queirós

19 anos não é muito tempo se tivermos em conta toda a História desde os primeiros hominídeos à atualidade mas a numerologia diz-nos que é um número que significa liderança e total independência. São dois valores substantivos e que podem ser comprovados todos os sábados, quando o nosso jornal chega às bancas, já muito perto das mil edições consecutivas, sem falhar o compromisso com leitores e anunciantes, levando a cabo todas as iniciativas que anuncia.
Não há projetos filhos de pai incógnito e este tem a impressão digital de Filipe Bastos, um homem nascido na Ribeira do Porto e ali criado, com orgulho nas suas origens, que sempre tiveram Gaia como cenário e objetivo (sobretudo quando se tratava de atravessar o rio a nado!). O diretor de O Gaiense sonhou e concretizou este projeto, depois de muito tarimbar em jornais de dimensão nacional, como aconteceu na ‘Gazeta dos Desportos’, no ‘Record’ e no ‘Jornal de Notícias’.
Até chegar a hora de lançar O Gaiense, hoje o único semanário a sair regularmente em Vila Nova de Gaia, com distribuição também nos concelhos limítrofes e com uma audiência recorde na Imprensa Regional.
2002, o ano do último Sporting campeão O primeiro número de O Gaiense saiu para as bancas no dia 4 de maio de 2002. Em 2002, George W. Bush era o presidente dos Estados Unidos, o piercing no umbigo era moda mundial, o Brasil foi campeão do Mundo de futebol, António Guterres tinha acabado de abandonar o “pântano” para dar lugar a Durão Barroso como Primeiro Ministro, Jorge Sampaio era o Presidente da República Portuguesa e no início deste ano o euro entrou em circulação em 12 países europeus, entre os quais Portugal. A propósito, O Gaiense conheceu a luz do dia com um preço de capa de 50 cêntimos - hoje, custa apenas mais 20 cêntimos. O ano de 2002 foi também o último ano em que o Sporting foi campeão nacional de futebol, sob o comando de László Bölöni.
Mas voltemos ao primeiro número de O Gaiense, que deu destaque de capa a Luís Filipe Menezes, então o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, que não se esqueceu de sublinhar a vontade de festejar o título do seu Sporting. Nesse mesmo número,  estava em foco a subida do Canidelo à I Divisão Distrital, sob o comando de Sérgio Morais.
“Parto Natural” foi o título que Filipe Bastos escolheu para o seu primeiro editorial, com O Gaiense a assumir-se desde logo “como um filho que quer ganhar o seu espaço sem atropelar os irmãos”. O nosso diretor terminava escrevendo que O Gaiense já sabia à nascença o que queria ser quando fosse grande: “Um jornal que seja o orgulho dos gaienses”. Os milhares de leitores que temos hoje, as nossas audiências e o nosso equilíbrio a todos os níveis confirmam o propósito anunciado pelo mentor desta publicação que também já escreveu parte da História de Vila Nova de Gaia.
Muito mais que um jornal Desde os seus primeiros passos, O Gaiense quis ser muito mais que um jornal. Para além da missão de todos os sábados colocar um jornal nas bancas - o que só por si pode parecer pouco, mas não é! -, O Gaiense quis ser parte ativa do pulsar do terceiro concelho mais populoso do país. Como tal, ousou entrar no palco também dos grandes eventos. A Gala ‘O Melhor Treinador’ rapidamente foi ganhando dimensão nacional.
Para além de homenagear e dar palco às figuras que se destacaram no futebol gaiense nas diversas épocas desportivas, O Gaiense começou a homenagear grandes treinadores do futebol português. Leonardo Jardim, Fernando Santos, Rui Vitória e Sérgio Conceição foram apenas alguns desses treinadores homenageados numa gala que contou sempre com a presença de outras figuras de dimensão do futebol português.
A gala ‘7 Maravilhas de Gaia’ também foi outro marco neste percurso, a que se juntou a iniciativa ‘Gaia é Fado’, onde nasceram muitos talentos do fado gaiense. Uma das marcas mais impressivas acabou por ser o ‘Melhor Escola’, o filho mais novo, de ano para ano a ganhar dimensão, com os alunos das escolas secundárias do concelho a produzirem um jornal que acompanha as edições de O Gaiense. Foram 19 anos em cheio!

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