FUZILEIROS QUE AGREDIRAM FÁBIO GUERRA CHORAM EM TRIBUNAL
Os dois fuzileiros que se encontram em prisão preventiva, no estabelecimento militar de Tomar, na sequência da morte do agente da PSP Fábio Guerra choraram quando foram ouvidos em tribunal pelo juiz Carlos Alexandre. Segundo ainda hoje o 'Correio da Manhã', as imagens de videovigilância mostram um deles, Cláudio Coimbra, a pontapear Fábio Guerra na cabeça, quando este se encontrava no chão. A agressão ao malogrado jovem de 26 anos, que foi ontem a enterrar na Covilhã, duraram um minuto e 20 segundos.
Os dois fuzileiros contaram que tudo começou no interior da discoteca quando se gerou uma discussão com um estrangeiro. Já no exterior, o conflito passou por atos de agressões e foi aí que Fábio Guerra e alguns camaradas seus da polícia tentaram acabar com a luta,
Os dois fuzileiros disseram que pensavam que Fábio Guerra fazia parte do grupo de amigos do cidadão estrangeiro. Cláudio Coimbra disse não se lembrar de ter pontapeado Fábio. Os fuzileiros, entre os quais Vadym Hrynko (que é luso-ucraniano) disseram ao juiz que se arrependeram de imediato dos atos praticados e que informaram a base do Alfeite do sucedido.
Em fuga encontra-se um terceiro elemento envolvido nas agressões, Clóvis Abreu, que terá fugido para Espanha e não pertence ao corpo de fuzileiros da Armada.