
INOVAR É PALAVRA DE ORDEM
Miguel Gonçalves, um dos três sócios do Bom Pão de Baiza, juntamente com Elza e Alexandre Rodrigues, resume a filosofia adotada há oito anos, quando assumiram o negócio: “O sabor de antigamente, mas com as tecnologias, diversidade e pensamento dos dias de hoje”.
Inovação é palavra-chave no vocabulário dos sócios e do staff, a começar pelo chefe pasteleiro, Renato Ermida. “Estou a implementar as minhas receitas, as coisas estão a correr bem, mas sem fugir ao tradicional. Estamos sempre atentos às inovações, a nível estético, como no sabor”, conta o profissional. Chegou há meio ano e, por vezes, afina pormenores com Elza, para quem “a dificuldade é escolher uma coisa desta montra maravilhosa, porque a qualidade é garantida”.
O responsável pela padaria é Pedro, o funcionário mais antigo e “muito meticuloso”. Fidelização é marca Aqui salta à vista a cumplicidade com os clientes, que dão vida ao Bom Pão de Baiza. Margarida Dias enaltece os “excelentes empregados, todos bem-educados”, com quem convive todos os dias, tal como Germana, que revela animar “este espaço espetacular com anedotas entre amigas”.
Rui Oliveira alonga-se: “O espaço é acolhedor, tem um ambiente familiar. Atendem bem, com educação e limpeza. O café, o pão e os bolos têm muita qualidade”. Do lado de quem atende às mesas, Jéssica Almeida garante que a equipa conhece “a maior parte dos clientes. Sabemos o que vão pedir. Consideram-nos parte da família”.
A inflação trouxe novos desafios. “As pessoas compreendem que os preços vão aumentando. Tentamos mexer o mínimo, mas chega a um ponto que é impossível. É muito complicado porque sabemos que as pessoas têm dificuldades e custa- -nos”, confessa Alexandre Rodrigues. O sócio aponta a grande variedade de produtos como algo cativante. “Temos fogaças, folares, bolos de aniversário, variedade de sortidos. Tentamos ter um bom fabrico, tendo os melhores profissionais e as melhores matérias-primas”, conclui.