MODELO DE MORADIAS É OPÇÃO NAS CASAS PARA CONSTRUÇÃO QUE A CÂMARA IRÁ ADQUIRIR

A Câmara de Gaia irá aprovar na próxima segunda-feira uma operação que visa, no âmbito do programa 1.º Direito, financiado pela 'Bazuca' europeia, a aquisição de 554 casas, num investimento de 70 milhões de euros que irá esperar por uma resposta do mercado no que diz respeita a 274 casas já prontas a habitar e propostas relativamente à construção de 280 a construir.

No caso das habitações a adquirir já 'chave na mão', a autarquia propõe-se aceitar 81 propostas para habitações da tipologia T1, 162 da tipologiaT2 e 31 de tipologia T3, com preços de aquisição máximos de 1.500 euros por metro quadrado, o que no caso concreto de um T1 com 60 metros quadrados resulta num preço máximo de 90 mil euros. As propostas poderão ser apresentadas através dos serviços da Gaiurb.

Quanto às habitações a construir são indicados os limites mínimos de área bruta (52 m2 para os T1; 72 m2 para os T2 e 91 m2 para os T3). A autarquia já anunciou no ano passado que irá optar por um modelo de construção de moradias bifamiliares, tendo já adquirido alguns terrenos para o efeito, como, por exemplo, junto dos Arcos do Sardão, para onde está prevista a construção de 30 casas mas neste caso e nos outros só nas tipologias T2 e T3, com rendas a custos controlados entre os 300 e os 350 euros. Estas casas terão um preço de construção entre os 140 e os 160 mil euros.

O valor total do investimento previsto no programa 1.º Direito para Gaia é de 143 milhões de euros, financiados pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana num valor máximo de 131 milhões de euros. Matosinhos, aqui perto, conseguiu 57 milhões na mesma fase deste programa 1.º Direito.

O programa 1.º Direito é uma das vertentes da Estratégia Local de Habitação de Gaia, que identificou 3190 famílias a viver sem condições.