NOVA PONTE SERÁ SÓ PARA O METRO, VEÍCULOS DE MOBILIDADE SUAVE E PEÕES
Vai custar 50,5 milhões de euros e será construída em 995 dias. A ponte que será construída para servir a nova Linha Rubi (Casa da Música/Santo Ovídio, via Devesas) ainda não tem nome mas será comprovadamente concebida e construída pelo consórcio pela Prof. Edgar Cardoso – Engenharia e Laboratório de Estruturas, Lda (empresa com o nome do autor da vizinha Ponte da Arrábida), pela Arenas & Asociados, Ingenería De Diseño SLP e pela No Arquitectos, Lda. Será a sétima travessia entre o Porto e Vila Nova de Gaia e deverá começar a ser construída na primeira metade de 2023.
Esta será uma ponte de pórtico com efeito de arco, totalmente em betão, e com um perfil longitudinal a uma altura ligeiramente superior à da Ponte da Arrábida, de modo a não constituir um obstáculo visual. Irão ainda ser instalado painéis fotovoltaicos nos carris, de forma a iluminar a estrutura.
O projeto contempla ainda escadas e um elevador a servir a Rua do Bicalho e a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto.
Tanto a futura ponte como a nova linha são totalmente financiadas a fundo perdido por verbas inscritas no Plano de Recuperação e Resiliência e estarão construídas e em funcionamento até ao final de 2025, assegura a metro do Porto.
O contrato para o desenvolvimento do projeto deverá ser assinado em breve, representando um investimento superior a 1 milhão de euros.
O tabuleiro da futura ponte é exclusivamente reservado ao Metro, aos peões e bicicletas. Recorde-se que o tabuleiro superior da Ponte Luís I há alguns anos que está reservado apenas ao metro e ao trânsito de peões. Para o tabuleiro inferior permanece o projeto de, após a construção da ponte D. António Francisco dos Santos, a reservar apenas para trânsito pedonal e meios de mobilidade suave, para além de uma linha de elétrico.