"O QUE VEJO NO CENTRO HISTÓRICO SÃO CASAS A SER VENDIDOS PELO PREÇO DE UM POÇO DE PETRÓLEO"
Respondendo ao deputado André Ferreira, da CDU, sobre eventuais efeitos negativos do mercado imobiliário sobre a integridade do centro histórico de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues disse, na última assembleia municipal de Gaia, que não há qualquer intenção da autarquia "de expulsar quem lá mora".
"Sinto que estamos a ser capazes de incrementar qualidade no centro histórico sem prejudicar a vida das pessoas", precisou [VER VÍDEO} o presidente da Câmara de Gaia.
"Mas não podemos confundir a saída de uma família que aproveita a oportunidade de, através de uma casa herdada, vender habitação ao preço de um poço de petróleo com uma expulsão forçada de moradores", referiu.
"É importante verificar se alguém saiu devido a pressão do mercado capitalista ou se saiu aproveitando o mercado capitalistas para ganhar dinheiro", acrescentou, satisfeito por estar a verificar que o centro histórico é "uma nova centralidade que nos põe ao nível do que melhor se faz na Europa e no Porto", aqui referindo-se às unidades hoteleiras de alta gama que ali têm surgido.
"O que tem acontecido é equilíbrio virtuoso entre um centro histórico para quem nos visita e um centro histórico de quem lá mora", concluiu