OCUPAÇÃO DO MORRO DA LAVANDEIRA SERÁ TEMPORÁRIA
Representando o grupo de cidadãos gaiense que assinou uma petição contra a utilização de parte do Parque da Lavandeira para a construção de um parque aquático, petição assinada por mais de 600 pessoas, uma munícipe levantou uma série de questões sobre o futuro Complexo Aquático da Lavandeira. Eduardo Vítor Rodrigues iniciou, por isso, a Assembleia Municipal de Gaia que se realizou esta segunda-feira com algumas explicações sobre o assunto.
A munícipe que falou, ex deputada na Assembleia Municipal, pediu esclarecimento sobre a cedência de um terreno, no morro do Parque da Lavandeira, o seu ponto mais alto, para a empresa espanhola que vai construir o parque aquático. O presidente da Câmara de Gaia esclareceu que esta será uma cedência temporária para a instalação de parte do estaleiro da obra, sendo o terreno devolvido à fruição público no final desta.
O presidente da Câmara de Gaia esclareceu ainda que o complexo aquático a concessionar, e que terá um custo (assumido pelo dono da obra) de dez milhões de euros, terá uma piscina com oito pistas que incluirá duas pistas de 50 metros, a que acresce uma piscina para os mais pequenos, uma zona social e ginásio. Eduardo Vítor Rodrigues garantiu que serão praticados "preços sociais" e não de mercado para a utilização da piscina nomeadamente por alunos das escolas gaienses, para além de referir que no final da concessão todo o terreno e os respetivos equipamentos passarão para a posse da autarquia.
Eduardo Vítor Rodrigues voltou a dizer que a zona de implantação do complexo aquático irá nascer num local do Parque da Lavandeira que não estava a ser utilizado e sublinhou que recentemente a autarquia investiu mais de dois milhões de euros para ampliar o respetivo parque.
A exploração do complexo será por um período de 40 anos e, como contrapartida, a autarquia recebe um milhão de euros. No final do contrato, o terreno e os equipamentos voltam para a posse da Câmara Municipal. A autarquia será responsável pela área social, nomeadamente pela gestão e patrocínio do uso por parte das escolas e associações locais.