PRIMEIROS 70 MILHÕES PARA ARRENDAMENTO ACESSÍVEL EM GAIA ESTÃO TREMIDOS
O programa de 70 milhões lançado pela Câmara de Gaia para a aquisição de casas e a construção de habitações a disponibilizar no programa de arrendamento acessível (com rendas médias entre 250 euros/300 euros) pode estar em risco. Foi esse o alerta dado por Eduardo Vítor Rodrigues na última Assembleia Municipal de Gaia, face a sinais de que a resposta dos privados e dos empreiteiros estará longe de poder preencher estes primeiros 70 milhões de euros do programa. Esta segunda-feira será conhecida a oferta resultante do concurso público lançado.
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Recorde-se que a Câmara Municipal de Gaia aprovou, por unanimidade, um pacote de 70 milhões de euros para compra de casas a incluir no programa de arrendamento acessível. Este valor inscreve-se no contrato de financiamento com o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), que ascende a 143 milhões e que o executivo camarário pretende investir o mais rapidamente possível. O pacote, aprovado em dezembro do ano passado, coloca 35 milhões de euros para aquisição de imóveis para requalificação, com preferência para prédios devolutos, inacabados ou de fundos de banco, e outros 35 milhões para novas construções, em terrenos privados, que desse modo, após concluídas as obras, passarão para o domínio público depois de a autarquia comprar as habitações, cujas rendas serão operacionalizadas pela Gaiurb.