À SEMELHANÇA DA ARRÁBIDA
Já são conhecidos os três finalistas do projeto da nova ponte que servirá como travessia para a segunda linha do Metro entre Gaia e Porto.
A empresa Edgar Cardoso, cujo nome está ligado ao engenheiro que já na década de 60 tinha projetado a ponte da Arrábida, é , neste momento, a que se encontra na linha da frente do concurso público internacional. No projeto, esta entidade propõe uma ponte com um arco muito semelhante ao da Arrábida, toda em betão e com poucos apoios nas encostas das duas margens. Para facilitar a circulação pedonal, existirá umas escadas e um elevador de modo a servir a circulação entre a Rua do Bicalho e a Universidade de Arquitetura, no Porto. Também a pensar na sustentabilidade, este projeto apresenta carris com painéis fotovoltaicos para a iluminação noturna.
Além disso, esta proposta é a mais barata, 50,5 milhões de euros, em relação às outras apresentadas e propõem um prazo de conclusão de 970 dias.
O arco de 400 metros a meio da ponte e que sobrevoa parte do tabuleiro é a sugestão da Coba, a empresa que se encontra em segundo lugar. Na proposta desta entidade, a ponte será uma estrutura toda metálica onde o betão apenas existirá nos pilares junto das encostas. Além deste equipamento, sugere ainda a construção de uma praça junto ao rio Douro do lado do Porto. Esta é uma ideia de 62,8 milhões de euros e terá um prazo de 1004 dias.
Em terceiro lugar, encontra-se o dossier da Betar Consultores, Lda que sugere a construção de uma ponte com pilares inclinados, assimétricos na margem com 850 metros e com um vão de 140 metros numa mistura de aço e betão. Tal como a proposta anterior, o prazo de conclusão é de 1004 dias, mas o orçamento ronda os 69,2 milhões.
Para a escolha final, será tido em conta um sistema de avaliação que incide em 50% na qualidade da conceção, 20% no preço e 30% no prazo da execução da obra.
Obra essa, que deverá arrancar no último trimestre de 2022 ou no primeiro de 2023, estando prevista a sua conclusão a 31 de dezembro de 2025.
A nova ponte servirá não só a nova linha da Metro do Porto, como também a circulação pedonal e de bicicletas.