TANATÓRIO DE CANELAS AVANÇA PARA CONCURSO PÚBLICO

Área do Tanatório em Canelas
06-02-2023 | 17:11 | | |

TANATÓRIO DE CANELAS AVANÇA PARA CONCURSO PÚBLICO

Escrito por Monica Joady

Depois de ter intermediado o processo com o proprietário do terreno onde as antigas capelas mortuárias de Canelas começaram a ser construídas, há mais de dez anos, a câmara de Gaia avança, agora, com o concurso público para a conceção, construção e exploração do Centro Funerário e Crematório do concelho. "Conseguimos conduzir o processo sem haver um cêntimo de indemnização", referiu Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da câmara, na reunião pública de hoje.

Um equipamento que será constituído por duas capelas mortuárias, um espaço de celebração (dotado para todas as religiões), uma sala de convívio, um local de cremação e um jardim. Esta obra é considerada uma resposta aos inúmeros pedidos de cremação que existem em Gaia e, que dado a esta lacuna, têm que optar por serviços fora do concelho. Além disso, vai fornecer duas capelas mortuárias numa freguesia onde estas são inexistentes.

Uma vez que a exploração do Centro Funerário e Crematório será privado, o município vai receber uma renda de 1700 euros por mês. Além disso, o acordo estipulado neste concurso público é a questão de preços mais acessíveis para os residentes em Gaia, com valores a rondar os 100 euros para o uso da capela e 250 euros para a cremação. " São valores que estão dentro do que é praticado no atual mercado e mais competitivos dos que são praticados, como por exemplo, no Prado do Repouso no Porto", explicou o presidente.

Rui Rocha Pereira, vereador do PSD, ainda pediu esclarecimentos sobre o controlo da qualidade do ar neste local, ao que Eduardo Vítor Rodrigues respondeu com o facto de se tratar de uma construção que está dentro das exigências "da última geração".

 

área Canelas

PREJUÍZOS RESULTANTES DAS INTEMPÉRIES DE JANEIRO

Ainda na reunião pública, Eduardo Vítor Rodrigues explicou aos jornalistas que o levantamento dos prejuízos causados pelo temporal,  dos dias 6 e 7 de janeiro,  está concluído e já foi enviado para a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN).  Ao todo foram reportados 28 ocorrências em várias freguesias, nomeadamente em Canidelo e Afurada, num total que ronda os sete milhões e meio.

Este levantamento apenas incluiu danos provocados em propriedades privadas (habitações e zonas comerciais), uma vez que o município assumiu os prejuízos ocorridos tanto nas vias, como em espaços públicos.

Ainda relativamente a este assunto, o presidente da câmara anunciou que está a ser estudado, juntamente com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), o regresso da ribeira de Santarém, na Afurada, ao seu curso original. Em causa está a curva junta ao lavadouro que foi imposta durante reabilitação da POLIS,  e  que, no entender do presidente da câmara, tira a capacidade de escoamento  em situações de excedente de caudal.