TURISTAS PREENCHEM GAIA (ATÉ PELO AR), MAS GASTAM MENOS
O ditado ‘quem quer bolota, atrepa’ bem que se pode aplicar àquilo que muitos turistas têm feito ao visitar Gaia. Após percorrerem a marginal gaiense ou visitarem o Jardim do Morro - espaços cada vez mais preenchidos por aglomerados de turistas, como indicam vários comerciantes -, são milhares aqueles que se aventuram a viajar no Teleférico instalado na margem sul, inaugurado em abril de 2011.
O objetivo é alcançar uma das melhores vistas sobre o rio Douro, Cais de Gaia e Ribeira, e ver mais além. Para percorrer a linha numa das cabines, é preciso aguardar na longa (e constante) fila de entrada. Aumento tem sido gradual Após o primeiro aumento de preços “em 12 anos”, segundo a administração do Teleférico de Gaia, que faz “um balanço positivo” da operação neste verão, “o número de utilizadores tem vindo a aumentar de forma gradual, em função do aumento do fluxo de turismo existente na região”. As filas, explica a empresa, são motivadas pelas características da infraestrutura, que tem “um limite de capacidade de transporte, em função do número máximo de cabines (...) e da velocidade máxima”.
Nos momentos de pico, o equipamento que recebe clientes, “maioritariamente internacionais”, passa a funcionar com a capacidade máxima de cada cabine e com um ligeiro aumento da velocidade da instalação, fatores que aliados à experiência e excelência das nossas equipas, quer operacionais, quer comerciais, permitem assim um maior escoamento de passageiros”.
Notícia na integra na edição impressa nº 1113