RECURSO ÀS BOLAS PARADAS PARA CONTORNAR PISO "IMPRATICÁVEL"
A enorme quantidade de chuva antes e durante o dérbi entre D. Sandinenses e Crestuma, e que danificou o terreno de jogo, foi equivalente ao dilúvio de emoções distintas na bancada coberta do Estádio do Tourão. Num jogo comandado pelas bolas paradas e deslizes dos protagonistas, foi o conjunto de Sandim a sorrir na quinta jornada da Série 2 da Divisão D'Elite, ao vencer por 2-1. A primeira vitória da época, em quatro partidas, resultou em euforia para os adeptos da casa, mas também frustração para os crestumenses e para o treinador visitante, Manuel António.
Bolas paradas resolveram
Aos 14', o D. Sandinenses deu corpo à superioridade inicial e chegou ao golo num canto, em que Duarte assistiu Ivo. Segundos antes o capitão Jorginho já ameaçara a baliza do guardião António Brito. O Crestuma respondia com bolas bombeadas para a área. De penálti, após falta de Fati sobre Xavier, o próprio camisola 10 do Crestuma igualou o marcador, aos 34'.Três minutos depois, Fati repôs a vantagem do D. Sandinenses, já que no livre batido por Huguinho o guardião socou a bola a meia altura contra o corpo de Fati.