10 anos a conquistar clientes e a prestar um serviço de qualidade

Lídio Marques, Rosa Maria e Joaquim Soares
06-10-2025 | 15:52 | | |

10 anos a conquistar clientes e a prestar um serviço de qualidade

Escrito por O Gaiense

Nasceram há 10 anos, mais precisamente no dia 3 de setembro e, ao longo destes 10 anos de vida o balanço tem sido “positivo”, garante Lídio Marques, proprietário da Nova Funerária, esclarecendo que “esta é uma área muito específica. Começámos do zero, o que torna mais difícil a implantação no mercado. Claro que a sorte é precisa, mas com muito trabalho associado. Felizmente tem corrido bem”.
O proprietário trabalhava com um familiar na área das funerárias, mas acabou por ser despedido da empresa: “Nunca pensei abrir uma funerária, mas houve uma pessoa que nos apoiou e impulsionou a abrir uma funerária. Arriscámos e aqui estamos”.
Lídio e a esposa, Rosa Maria, lembram que “abrimos em setembro e dissemos que se fizéssemos três serviços até ao final do ano sobrevivíamos. Conseguimos fazer cinco. Daí para a frente temos conseguido crescer ano após ano. Temos objetivos e queremos superá-los, com a consciência que isso requer bastante planificação e trabalho”.
A Nova Funerária presta todo o tipo de serviços desde transladações, funerais, funerais internacionais, exumações, entre outros como serviços de marmorista. Para além disso “damos também apoio em todas as questões burocráticas que têm de ser resolvidas
É uma altura em que as pessoas estão mais fragilizadas e uma opinião de quem entende, ajuda”, afiançou o proprietário, reforçando que “fazer um funeral é uma coisa, dar apoio ao funeral é outra. As situações posteriores, muitas vezes são mais difíceis de resolver e nem todas as funerárias o fazem. Nós achamos que é onde as pessoas mais precisam do nosso apoio, por isso estamos lá. Tentamos fazer sempre o melhor e personalizar o serviço que prestamos. É algo que nos caracteriza e que, acredito nos consegue diferenciar da concorrência”.
Concorrência essa que é feroz, segundo nos foi garantido: “Não somos melhor do que ninguém, mas há muita falsidade, por parte de algumas pessoas que trabalham no setor e isso cria uma má imagem para todos”.
O facto de serem recentes no mercado pode ajudar a que se preocupem com o serviço prestado, no entanto, deixa também a certeza que há grandes grupos económicos que estão a tomar conta das pequenas funerárias e que “acabam por não proporcionar essa personalização dos serviços. Procuramos ter uma política diferenciada e uma imagem de marca de proximidade com o cliente. Não precisamos de ser vistos durante o funeral, gostamos de fazer um serviço discreto, sem nos pormos em bicos de pés”.

A cremação é cada vez mais procurada
A cremação tem sido cada vez mais procurada e nem os quatro crematórios que existem no Porto (Prado, Paranho e Lapa) e Matosinhos dão vazão à procura.
“O abandono do funeral tradicional deve-se a vários fatores: superlotação dos cemitérios, que estão húmidos e não permitem a exumação, os regulamentos internos que não permitem que se sepulte na mesma campa durante um determinado período de tempo. Isto apesar do tempo de espera estar a aumentar, devido à procura, o que também encarece o funeral por cremação”, adiantou Lídio Marques que deixou a ideia de que “em Gaia fala-se, há muitos anos, na possibilidade da criação de um crematório em Canelas, mas são valores exorbitantes”, isso não o impede de sonhar com a construção de um armazém e de um crematório no concelho, mesmo com a certeza de que “exige um grande investimento e o retorno não é imediato”.
São muito procurados, porque o boca-a-boca funciona: “O facto de prestarmos um serviço de qualidade, com atenção a todos os pormenores e procurando satisfazer os clientes tem permitido que cresçamos e, a verdade é que isso fica e vamos ganhando clientes com o apoio que prestamos à família enlutada”, disse a proprietária Rosa Maria consciente de que “mesmo sem nos apercebermos acabamos por ver o nosso trabalho a ser analisado. Queremos ser ‘transparentes’, porque não é uma situação em que sejamos protagonistas, mas é difícil passarmos despercebidos, no entanto fazermos o nosso trabalho com cuidado e delicadeza”.

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Lídio Marques, Rosa Maria e Joaquim Soares

 

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