Caminhada contra a alteração do traçado do TGV está marcada pelo Movimento Gaia Verde para este domingo

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08-11-2025 | 08:24 | |

Caminhada contra a alteração do traçado do TGV está marcada pelo Movimento Gaia Verde para este domingo

Escrito por Diogo Ferreira

O Movimento Gaia Verde, criado por cidadãos de Gaia tal como O Gaiense detalhou na edição impressa de 25 de outubro, irá promover uma caminhada, este domingo, pelas 10h, para dar a conhecer à população a zona ameaçada em Vilar do Paraíso pela construção da estação da Linha de Alta Velocidade. O movimento, que convida a população para a caminhada que arranca junto da Capela de São Caetano, defende que o traçado mantenha a estação subterrânea em Santo Ovídio, "integrada numa zona central e intermodal, para uma estação no meio de uma zona rural e pouco densa, com inexistentes ligações a transportes públicos e limitados acessos rodoviários". 

Instam a que os cidadãos participem na consulta pública que decorre até 11 de Novembro, disponível através do site: https://participa.pt/pt/consulta/recape-linha-ferroviaria-de-alta-velocidade-entre-porto-e-lisboa-troco-porto-campanha-a-oia 

 

 O Movimento Gaia Verde, assente na defesa e preservação dos espaços verdes no concelho, alerta que a nova solução para o TGV "ignora o traçado avaliado com menor impacto ambiental - a variante de Vila Nova de Gaia. Para o estudo prévio, a Câmara de Gaia recomendou um traçado que seria em túnel ao atravessar as zonas urbanas e industriais de Gaia. Este traçado - a variante de Vila Nova de Gaia - foi avaliado no estudo prévio, como tendo o menor impacto ambiental global das três alternativas consideradas, uma vez que implica o menor movimento de terras, menor alteração da paisagem, menor ruído, e também o menor número de expropriações e de destruição de zonas de reserva agrícola e ecológica. Em comparação, a nova proposta do consórcio propõe a maior parte da linha à superfície em Gaia, o que causaria muito maior impacto no território, em termos de ruído, de fragmentação do território, e destruição de zonas industriais, agrícolas e ecológicas", escrevem em comunicado. Apontam aindabà "inexistência de um estudo que compare os custos económicos, sociais e ambientais das duas propostas. 

Assim, o Movimento Gaia Verde apela "às autoridades competentes e às autoridades locais, que exijam estudos completos de comparação de todos os custos económicos e ambientais entre o projeto original e o projeto de execução".

 A finalizar, o Movimento Gaia Verde pede "transparência e comunicação alargada à população sobre o que implicam as várias alternativas em termos de impactos no território de Vila Nova de Gaia". 

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