CIIMAR lança programa para Portugal monitorizar as áreas marinhas protegidas até 2030

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21-10-2025 | 15:44 | | |

CIIMAR lança programa para Portugal monitorizar as áreas marinhas protegidas até 2030

Escrito por O Gaiense

Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), uma instituição líder em investigação marinha e ambiental da Universidade do Porto, localizada no Terminal de Leixões, lançou, hoje, o roteiro para a monitorização da Rede Nacional de Áreas Marinhas Protegidas. De um modo geral, é um documento estratégico que propõe um conjunto de 15 ações concretas e calendarizadas até 2030, com o objetivo de dotar o país de um programa cientificamente fundamentado para monitorizar áreas marinhas protegidas, com a finalidade de proteger a biodiversidade através de um regime regulador com proibições e condicionamentos.

Em comunicado de imprensa, as ações que se destacam para as 117 áreas marinhas protegidas são “a criação de uma estruturas de coordenação da Rede Nacional de Áreas Marinhas Protegidas (RNAMP); a reformulação dos objetivos da redes, tornando-os mais claros e operacionais; definição de uma estratégia nacional de monitorização, com indicadores e métodos harmonizados; garantia de financiamento público estável e equipas técnicas permanentes; integração de dimensões ecológicas, sociais e de governação, incluindo a participação ativa de comunidades locais, centros de investigação, ONG e outras partes interessadas”. 

Segundo o CIIMAR, “apesar do crescente número de áreas marinhas protegidas (AMP) em território português, a sua monitorização continua a revelar-se frágil, descoordenada e insuficiente” e, como tal, João Garcia Rodrigues, investigador do CIIMAR e responsável por esta iniciativa, afirma que “este é o primeiro roteiro publicado em Portugal e está entre os primeiros do género a nível internacional”.

A Rede Nacional de Áreas Marinhas Protegidas (RNAMP) é uma iniciativa estratégica do país que pretende reforçar as áreas marinhas protegidas (AMP), com o objetivo de conservar o património natural marinho, para salvaguardar o funcionamento dos ecossistemas, como infraestrutura básica do desenvolvimento e da qualidade de vida em Portugal para todas as gerações.

 

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