OPERAÇÃO BABEL: PATROCÍNIO AZEVEDO FICA EM PRISÃO PREVENTIVA
O ex-vice-presidente da Câmara Municipal de Gaia, Patrocínio Azevedo, vai continuar em prisão preventiva, conforme decisão do Tribunal da Relação do Porto (TRP), na passada quarta-feira.
Em causa, a rejeição ao recurso apresentado pelos advogados que tinha como objetivo rever as medidas de coação decretadas pelo Tribunal de Instrução Criminal, em maio, relativamente à Operação Babel.
A investigação do Ministério Público incide sobre a alegada entrega de mais de 120 mil euros a Patrocínio Azevedo, por parte de Elad Dror (fundador do Grupo Fortera, em liberdade após pagar caução de um milhão de euros) e o empresário Paulo Malafaia, através do advogado João Lopes, para que o ex-vice-presidente decidisse a favor dos interesses urbanísticos.
Também o recurso dos advogados de Paulo Malafaia foi rejeitado e o arguido mantém-se em prisão preventiva.