TORRES COM 300 APARTAMENTOS VÃO NASCER NO CANDAL
O grupo israelita Fortera está a investir fortemente na área metropolitana do Porto e Vila Nova de Gaia é um dos seus 'alvos' de eleição num investimento que ronda os 500 milhões de euros e a construção de mil novas habitações, nas quais, segundo informa o 'Jornal de Negócios' irá ser implementado um novo conceito "que prometerevolucionar a forma como vivemos e pensamos a habitação.
O grupo israelita revela que vai criar infraestruturas nos seus edifícios e introduzir o conceito "Alive by Fortera", que consiste "numa série de novos serviços e ‘amenities’ que facilitam a vida das pessoas, e vão de encontro a esta nova forma de estar: desde espaços de partilha de conhecimento, a atividades lúdicas, passando também por momentos de interação, espaços conjuntos para ‘coworking’, etc.".
Este novo conceito pretende criar sinergias, aproximar pessoas, e proporcionar uma habitabilidade plena no século XXI, lançando mão da tecnologia e do desenvolvimento e colocando-a ao serviço das pessoas", tendo também como objetivo "o desenvolvimento de contextos de proximidade e combate à solidão, ou seja, reduzir a solidão, aumentar a solidariedade, a interajuda e a segurança entre vizinhos", em condomínios privados que proporcionam zonas de lazer para as crianças, áreas para o desporto e para o tão já falado ‘houseworking’, numa
Os primeiros empreendimentos promovidos pela Fortera que vão integrar este novo conceito situam-se em Gaia e Espinho.
O primeiro será o "Downtown Espinho", cujo edifício de habitações se chama Alive Espinho, com 84 frações e que comporta um investimento inicial de 15 milhões de euros; o segundo será o gaiense Alive Riverside, junto ao Estádio Rei Ramiro, no Candal, que terá cerca de 300 apartamentos e está orçado em 110 milhões de euros. As primeiras sondagens de terreno já estão a ser feitas.
Este é um dos muitos projetos em curso que têm em conta já a segunda linha de metro para Gaia, que terá estações na Arrábida, Candal e Rotunda Edgar Cardoso.
"Quisemos fazer evoluir os nossos edifícios nesse sentido e criar condições para as pessoas usufruírem do espaço com a capacidade de multifunções, mais precisamente por haver cada vez mais falta de ligações significativas entre vizinhos e percebemos a importância de criar relações, construir confiança, viver num ambiente seguro onde as pessoas se possam relacionar e ajudar mutuamente. Quisemos desenvolver uma ferramenta que ajude as pessoas a terem melhor qualidade de vida e melhores experiências", diz Elad Dror, CEO do Grupo Fortera, que será também responsável pelo projeto Sky Line, na General Torres, projeto que inclui o Centro de Congressos de Gaia e que será apresentado nas próximas semanas, com a assinatura do arquiteto Souto Moura.