"UMA PESSOA PEDIU-ME PARA NÃO A DEIXAR MORRER SOZINHA"
Sílvia Carvalho, dos Bombeiros Voluntários de Coimbrões, contou à TV Record algumas das suas experiências no pior período da pandemia. "Uma pessoa pediu-me para não a deixar morrer sozinha", revelou numa reportagem dedicada aos efeitos psicossociais nos elementos das corporação de bombeiros na qual também foi ouvido o comandante dos voluntários de Coimbrões, Luís Araújo.
Ao longo da pandemia, 57 bombeiros entre 30 mil pediram apoio psicossocial e muitos foram aqueles que não suportaram a pressão, como contaram os bombeiros agora ouvidos.
Mas também houve um lado positivo que resultou da resposta da comunidade. "Nos primeiros tempos da pandemia havia muita falta de material de proteção e a resposta da comunidade foi extraordinária", disse Luís Araújo, que jamais esquecerá que uma loja de artigos desportivos forneceu aos seus bombeiros fatos impermeáveis que superavam mesmo os níveis de proteção exigidos.
"Tivemos que nos reinventar nesta fase crítica da pandemia, quando quase tudo era novidade", sublinhou o comando dos Bombeiros Voluntários de Coimbrões.