CENTRO HOSPITALAR DE GAIA ENCERRA TRÊS CAMAS DOS CUIDADOS CONTINUADOS
O conselho de administração do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) encerrou três camas da Unidade de Cuidados Pós Anestésicos (UCPA) devido à falta de enfermeiros, confirmou a administração, esta sexta-feira, ao jornal 'O Nascer do Sol'.
“Numa semana em que o país atinge novos máximos de infetados, não se entende que os conselhos de administração continuem sem autorizações para contratar enfermeiros", afirmou, por seu lado, Tiago Ramos, coordenador da região Norte do Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) e enfermeiro no CHVNG/E.
O CHVNG/E justifica esta decisão com o "absentismo atual e à inexistente autonomia contratual de recursos".
Sem possibilidades de contratar enfermeiros e face aos casos de absentismo que se têm vindo a verificar devido à pandemia de Covid-19, o conselho de administração preferiu ter apenas 6 das 9 camas da UCPA disponíveis. Esta medida vai entrar em vigor no dia 1 de fevereiro.
Depois do Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal - Sindepor denunciar que o Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) encerrou três camas da Unidade de Cuidados Pós Anestésicos (UCPA) devido à falta de enfermeiros, o hospital afirma agira que motivo do encerramento se deve a optimização por "falta de ocupação" e não por "falta de equipas".
Num esclarecimento ao i, o centro hospitalar explicou que o encerramento das camas servirá para "otimizá-las", sem se referir nomeadamente à falta de enfermeiros.
