GUERRA ENTRE ADMINISTRAÇÃO DO HOSPITAL DE GAIA E EMPRESA QUE GERE ESTACIONAMENTO

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23-04-2022 | 16:09 | | |

GUERRA ENTRE ADMINISTRAÇÃO DO HOSPITAL DE GAIA E EMPRESA QUE GERE ESTACIONAMENTO

Escrito por O Gaiense

Há uma situação mal parada, melhor seria dizer mal estacionada, no Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia Espinho.

O centro hospitalar avançou com uma ação judicial contra a TCM, a empresa que tem a concessão do estacionamento-

O Conselho de Administração (CA) releva "os constrangimentos de estacionamento na Unidade I" provocados pelo contrato de exploração celebrado em 2015 com a TCM, relativa a 960 lugares de estacionamento passíveis de uma avença mensal de 15 euros ou de pagamento conforme tempo de utilização.

O concessionário paga uma renda mensal de 1500 euros, quantia considerada "preocupante" pela administração do CHVNGE.

Na sequência das obras do Metro, os lugares de estacionamento diminuíram na envolvente do hospital e a administração "tentou encontrar soluções com o concessionário, consciente de que haveria, entretanto, "transferência de serviços da Unidade II [no centro de Gaia] para a Unidade I [no Monte da Virgem]".

Esses serviços, de ginecologia/obstretícia, pediatria/neonatologia e ortopedia, foram transferidos em março, tendo desde então o Hospital de Gaia assegurado o estacionamento dos respetivos funcionários no interior das instalações assinando diariamente os seus bilhetes.

Na sequência desta mudança, a concessionária enviou ao hospital uma fatura de mais de 20 mil euros relativa ao estacionamento daqueles funcionários.

"Sem acordo" quanto a este assunto, o CA avançou com uma "ação judicial contra a concessionária", após ter sido "surpreendido" com a chegada de uma "fatura emitida pelo concessionário de 20.391,85 euros alegadamente relativa a ingressos não contratualizados autorizados pelo CA entre o período de 08 a 31 de março", lê-se em nota do CHVNGE.

O CA confirma a autorização temporária dada aos profissionais deslocalizados da Unidade II para a Unidade I, sem meio de locomoção alternativo, para utilizarem as áreas não concessionadas para aparcamento, mas que agora, "ante o exposto se torna completamente inviável" razão por que pede "desculpa" e assegura que "tudo fará" para garantir "o acesso dos utentes e profissionais à Unidade I" daquele hospital.