HOSPITAL DE GAIA É O QUINTO DO PAÍS COM MAIS PESSOAS INSCRITAS PARA CIRURGIAS

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06-04-2022 | 12:03 | | |

HOSPITAL DE GAIA É O QUINTO DO PAÍS COM MAIS PESSOAS INSCRITAS PARA CIRURGIAS

Escrito por Eugénio Queirós

​​​​​​O Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia Espinho é o quinto do país com mais pessoas inscritas para cirurgias, num total de 6.857. O Centro Hospitalar Universitário de Coimbra é o centro hospitalar com mais inscritos,10.108 inscritos, seguindo-se o Hospital de Braga (9.444) e o Centro Hospitalar de São João (8.069).

Seguem-se o Centro Hospitalar Universitário do Algarve (6.272), o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (5.648), o Centro Hospitalar Universitário do Porto (5.648), o Hospital Garcia de Orta (5.392) e o Centro Hospitalar de Leiria (5.075).

Só nos 10 hospitais e centros hospitalares com mais pessoas em lista de espera para cirurgia, todos eles acima das cinco mil cada, há mais de 18 mil pacientes à espera de uma cirurgia ortopédica, segundo os dados apresentados pelo Serviço Nacional de Saúde no site que dá conta dos tempos médios de espera para cirurgia. No que diz respeito à cirurgia oftalmológica, são mais de 16 mil os que aguardam nestas que são as unidades hospitalares com mais utentes inscritos para cirurgias.

O Hospital de Braga é o que tem mais pessoas (3.850) à espera de uma cirurgia de ortopedia, com um tempo média de espera de 262 dias, face a 1.208 pessoas no Hospital de Gaia com um tempo média de espera de 147 dias, um tempo média de espera inferior, por exemplo, ao do Hospital de Santo António (188 dias) mas superior ao do Hospital de São João (120 dias).

No Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia Espinho, os serviços com um tempo de espera mais dilatado são os de neurocirurgia (210 dias para doentes não prioritários) e neurologia (221 dias), seguindo-se otorrinolaringologia (175 dias) e reumatologia (174 dias).

Comparando com os valores pré-pandemia, no final de 2019 estavam 242.949 utentes em LIC e em 2018 eram 244.501. O número de pessoas em lista de espera para serem operadas nos hospitais públicos é assim ligeiramente inferior àquela altura, tal como se pode observar no Relatório Anual de Acesso a Cuidados de Saúde nos Estabelecimentos do SNS e Entidades Convencionadas em 2020, o mais recente até à data.