"HOUVE UMA MUDANÇA RADICAL NA GESTÃO DO SERVIÇO DE OBSTETRÍCIA

Numa altura em que Portugal vive um drama profundo associado ao fecho das maternidades, principalmente no Sul do País, Gaia surge como um oásis neste panorama. Inês Nunes dá o rosto a uma 'revolução' que aconteceu na área da Obstetrícia e Ginecologia do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E) e que o coloca na posição privilegiada em que se encontra neste verão.

O bloco de partos do CHVNG/E está preparado para responder a todas as situações

Qual o ponto de situação que se pode fazer em Gaia nesta área? A imagem que perpassa para o exterior é que as coisas funcionam…
Gosto de reforçar que não basta parecer. Tem que se ser verdadeiramente e nós somos verdadeiramente. Não tem havido dificuldade em preencher escalas, apesar de durante o verão existir uma maior pressão. As pessoas têm o direito a tirar férias e quem fica tem uma maior sobrecarga de trabalho em serviço de urgência.
Gostava de reforçar um ponto determinante para que os serviços se mantenham a funcionar em pleno em todas as alturas do ano. Que passa por ter havido uma reestruturação da assistência aos cuidados urgentes em ginecologia e obstetrícia. Em Janeiro de 2023 saiu uma norma da Direção-Geral da Saúde que decretou que era aconselhável os serviços terem uma consulta aberta de obstetrícia do primeiro trimestre para dar resposta a situações não tão urgentes (os azuis e verdes na triagem de Manchester) que carecem de observação a curto prazo, mas que podem ser desviadas para essa 'nova' valência que responde às necessidades dessas pessoas.
 

Leia a reportagem na íntegra na edição impressa nº1166.