O INFERNO BATEU À PORTA DE GAIA
“Está tudo a arder”. Foi com esta frase simples, dorida e aflita que nos atenderam no Centro Municipal de Gaia onde se fazia a gestão dos efetivos e dos fogos do concelho.
Segunda-feira, o dia em Gaia amanheceu cinzento, com um 'cogumelo de fumo' que assustava o olhar e dificultava a respiração. O vento era forte, o calor também, o que criava um cenário propício para que os fogos deflagrassem. Com o passar das horas, o cenário tornava-se mais e mais dantesco, o que levou ao encerramento das escolas e dos jardins-de-infância do Agrupamento de Escolas de Valadares, devido à falta de qualidade do ar.