REALOJAMENTO DE CIGANOS EM GRIJÓ AGORA CUSTA MAIS DE SETE MILHÕES DE EUROS
O empreendimento habitacional de Grijó lançado com o objetivo de resolver um problema de um conjunto de barracos junto à estrada ocupados por pessoas de etnia cigana empancou.
O município conseguiu fundos comunitários e entrou com algum dinheiro e fez um projeto para realojar as famílias em questão num terreno cedido pela família Amorim, na antiga fábrica da Feiteira.
O concurso lançado no ano passado ficou deserto porque o preço base já não correspondia aos valores de mercado, referiu Eduardo Vítor Rodrigues na última assembleia municipal, onde revelou que a Câmara está agora "a ponderar" o lançamento de novo concurso, tendo em conta que a obra subiu de um custo de 3,8 milhões de euros para "mais de sete milhões" devido aos custos atuais dos materiais e da construção.
O projeto incorpora a edificação de três blocos de habitação multifamiliar, sendo o bloco 1 composto por três edifícios interligados por uma galeria exterior de circulação, o bloco 2 por um único edifício e o bloco 3 por dois edifícios igualmente interligados por uma galeria. Por tipologia, os edifícios de habitação englobam 12 T2, 16 T3 e seis T4, totalizando 34 apartamentos. Complementarmente à construção dos edifícios de habitação, prevê-se a reconversão de dois edifícios interligados, que se implantam à face da Rua da Feiteira, para incorporar uma área de apoio social, com gabinetes de atendimento, sala de reuniões, copa e instalação sanitária, assim como de um espaço multiusos