"SERIA COMPLICADO ESCOLHER ENTRE OS BOMBEIROS E A CÂMARA"

manuel guedes
26-08-2023 | 14:38 | |

"SERIA COMPLICADO ESCOLHER ENTRE OS BOMBEIROS E A CÂMARA"

Escrito por Monica Joady

Paixão e responsabilidade serão, provavelmente, a melhor forma de definir o que Manuel Guedes nos transmitiu durante a entrevista que cedeu a O Gaiense. Por um lado, uma (eterna) paixão pelos bombeiros da Aguda, entidade da qual é presidente e pertence desde “sempre”. Por outro lado, a responsabilidade e gratidão que terá sentido ao abraçar funções na câmara municipal, para as quais foi eleito em junho passado: adjunto do presidente para as obras municipais e vias municipais, adjunto do presidente para a gestão, conservação e construção de equipamentos públicos, adjunto do presidente para a gestão, conservação e construção de espaços públicos, representante do município na Gaiurb e coordenação da preparação das reuniões de câmara e de Assembleia Municipal.

Uma coisa Manuel Guedes fez questão de nos deixar bem vincado: nem os bombeiros vão perder a agilidade na sua direção - nomeadamente através dos restantes elementos que a compõem - nem o trabalho da câmara vai ser descuidado. Já de microfone desligado, voltou a assegurar-nos que esta será (mais) uma enriquecedora experiência da qual resultarão novas amizades e conhecimentos.

E de repente... recebeu um convite para integrar o atual executivo da câmara municipal, que é compatível com a sua função de presidente dos Bombeiros da Aguda. Mas e se não fosse compatível? Se não fosse, deixe-me desde já dizer que seria uma decisão muito complicada de tomar. Seria uma pergunta muito difícil de responder. De qualquer maneira, creio que acabaria por amadurecer bem a ideia e declinar o convite da câmara, por muito que me sinta honrado com ele. Admito que me senti muito orgulhoso por o ter recebido, não o posso esconder. Mas a verdade é que tenho um compromisso com os sócios dos bombeiros. Fui eleito para fazer um mandato que só termina em 2024. Seria uma questão bastante complicada para decidir em consciência absoluta. Foi um pedido que me deixou muito satisfeito mas não podia esquecer a casa para a qual, eu e os meus colegas, fui eleito.

Notícia na integra na edição impressa nº 1114 

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