“NÃO HÁ NADA COMO REMAR”
Aos 60 anos, ainda com sequelas da poliomielite contraída em bebé, Abraão Vieira carrega a canoa de pista (12kg) na rampa do cais do Espinhaço banhada pelo Rio Douro. “[A doença] Paralisou a parte esquerda toda, fui evoluindo, mas a perna não tem força. Ando porque a perna arqueia para trás e encaixa, o que provoca uma escoliose”, explica Abraão Vieira, que se dedicou ao desporto e à canoagem para mitigar estes problemas. “É um desporto muito bom para o desenvolvimento do corpo porque tem uma base muito instável. Entra para um barco como se estivesse em cima de uma bicicleta, então todo o sistema nervoso que percorre a coluna está sempre em desequilíbrio. E é bom pela natureza. Não há nada como remar e ver pinhal de um lado e do outro”, sorri.
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