MOMENTO INSÓLITO VOLTA A BATER À PORTA DO MOCARAPACHENSE DE JOSÉ BIZARRO

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20-02-2024 | 12:38 | | |

MOMENTO INSÓLITO VOLTA A BATER À PORTA DO MOCARAPACHENSE DE JOSÉ BIZARRO

Escrito por Johnny Lino
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Há mais um momento insólito à volta do Moncarapachense, equipa algarvia treinada pelo gaiense José Bizarro. No último domingo, em partida referente à 20ª jornada da Série D do Campeonato de Portugal, o Mocarapachense visitou o Serpa, tendo perdido por 2-1. O momento inusitado teve lugar por volta dos 20’, quando o árbitro da partida foi forçado a interromper o jogo, uma vez que, as duas equipas, estavam a jogar com equipamentos semelhantes e não era percetível quem pertencia a qual equipa. A equipa do Serpa, a jogar em casa, teve que vestir coletes vermelhos, o que levanta agora algumas questões regulamentares, uma vez que, os números das camisolas dos jogadores, deixaram de ser percetíveis, o que não é permitido pelo regulamento da Federação Portuguesa de Futebol, que diz no ponto 1 do artigo 49, que “a camisola deve ter obrigatoriamente numeração”.

“Os meus colaboradores não conseguiam identificar que jogador tinha a bola, pois não se via a numeração das camisolas”, começou por explicar ao nosso jornal José Bizarro, que não esteve no banco de suplentes. “O futebol moderno é jogado muito fora das quatro linhas, e esse trabalho ficou inviável desde início, com os colaboradores que estavam na bancada, porque os equipamentos eram idênticos e depois, com os coletes sem números, era impossível colaborar com a restante equipa técnica que estava no banco. E mesmo quem estava no banco, não conseguia dar qualquer indicação, porque não havia forma de identificar o adversário”, acrescentou o técnico. “Nesse sentido, eles acabaram por ser beneficiados, pois nós tínhamos números, e o trabalho deles foi possível desenvolver”, completou José Bizarro, que acrescenta: “Estamos na segunda volta. Eles sabiam perfeitamente qual o nosso equipamento, pois no primeiro jogo tivemos que mudar, e jogar de preto”.

Ainda segundo os regulamentos do Campeonato de Portugal, cabia ao árbitro ter ‘obrigado’ a equipa da casa a mudar de equipamento, como diz nos pontos 6 e 7 do artigo 48. “Antes do início de cada jogo, o árbitro indica se ambas as equipas podem utilizar o seu equipamento principal. 7. Quando os equipamentos dos Clubes, nas circunstâncias a que se refere o número anterior, forem semelhantes ou de difícil destrinça entre si, o Clube que jogar na qualidade de visitado utiliza o seu equipamento alternativo”.

Foto de capa: Campeonato das Oportunidades

Foto interior: Zerozero

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