INCLUSÃO NUM ENSINO SEM 'CORRENTES' NA APRENDIZAGEM

Passada a pandemia, a normalidade escolar era bastante desejada por todos. O ano letivo, que agora chegou ao fim, mostrou que tal situação não veio a acontecer e as greves dos professores foram um dos fatores que marcaram a instabilidade gerada em torno do ensino.

Em jeito de balanço, António Cunha Pereira, presidente da FEDAPAGAIA, referiu que “embora a greve seja um direito, os docentes têm que encontrar formas inovadoras que não comprometam as aprendizagens”. Relembrou que esta situação levou alguns pais a perderem os empregos, a trocar os filhos de escola e a comprometer a aprendizagem dos alunos que iniciaram o primeiro ciclo com a pandemia. “Estamos a comprometer o futuro de milhares de crianças e para nós, no próximo ano letivo, há uma linha vermelha em tudo o que crie impactos negativos no ensino.

Não estamos contra o direito de fazer greve, mas já que encontraram formas inovadoras de se manifestar, encontrem outras ainda mais inovadoras, como por exemplo greve às burocracias que a profissão implica”, salientou.

Notícia na integra na edição impressa nº 1106.